Este blog foi desenvolvido com o intuito de explicar de forma clara e sucinta um tema discutido além dos laboratórios. Através de um grupo de super-heróis mostramos como as energias que usamos hoje, mesmo algumas poluentes, são super importantes para o mundo. Já fizeram e fazem história. Cada super-herói e seu mascote representam uma forma de energia que utilizamos. Além dessa Super Liga Energética, temos também curiosidades da química, vídeos explicativos e muito mais...


Aprenda, pesquise e divirta-se neste território onde

sempre rola uma Química!

História do Carvão



O primeiro combustível usado em larga escala
Até a segunda guerra mundial, o carvão era o combustível mais utilizado no mundo. A descoberta dos combustíveis derivados do petróleo, que permitiu o desenvolvimento dos motores a explosão e abriu maiores perspectivas de velocidade e potência, e o surgimento da energia nuclear, relegaram o carvão a condição de fonte subsidiária de energia.
Além disso, a entrada em operação de centenas de usinas hidrelétricas e termonucleares não conseguiu diminuir drasticamente, como se esperava, a participação do carvão.  Não somente porque essas fontes de energia representam grandes investimentos iniciais e provocam sérios impactos no meio ambiente, mas também porque a disponibilidade de grandes jazidas de carvão mineral e o baixo custo do carvão vegetal ainda confere a esse combustível um papel relevante.



No Brasil
No Brasil, a história do carvão se inicia há cerca de 210 milhões de anos, na época em que a crosta da terra ainda estava convulsionada por terremotos, vulcões, furacões, vendavais e maremotos. Estes fenômenos provocaram lentos ou violentos cisalhamentos e fizeram as montanhas e os limites costeiros separarem-se da África pelo Oceano Atlântico.

As maiores jazidas de carvão mineral do País situam-se nos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina e as menores, no Paraná e São Paulo.
os restantes 5% nas indústrias de cerâmica, de alimentos e secagem de grãos.
Historicamente, o carvão brasileiro foi descoberto em Santa Catarina, em 1827, na localidade de Guatá, município de Lauro Müller e foi inicialmente explotado por uma empresa inglesa que construiu uma ferrovia ligando Lauro Müller ao porto de Laguna. Como o carvão catarinense era considerado de baixa qualidade, sua explotação deixou de despertar interesse para os ingleses, obrigando o Governo Federal a repassar a concessão para indústrias cariocas, destacando-se inicialmente empresários como Henrique Lage, Álvaro Catão e Sebastião Neto.

A turma NM222 dedica esse blog ao Professor Léo Allen