Este blog foi desenvolvido com o intuito de explicar de forma clara e sucinta um tema discutido além dos laboratórios. Através de um grupo de super-heróis mostramos como as energias que usamos hoje, mesmo algumas poluentes, são super importantes para o mundo. Já fizeram e fazem história. Cada super-herói e seu mascote representam uma forma de energia que utilizamos. Além dessa Super Liga Energética, temos também curiosidades da química, vídeos explicativos e muito mais...


Aprenda, pesquise e divirta-se neste território onde

sempre rola uma Química!

Curiosidades sobre a química!


*E se todas as pessoas peidassem ao mesmo tempo?
Um pum simultâneo dos 6,5 bilhões de humanos liberaria 19,5 milhões de litros de metano - o equivalente a 2 mil caminhões que transportam esse tipo de gás. Apesar de o metano ser 20 vezes mais potente do que o gás carbônico para provocar o efeito estufa, o volume de uma bufa mundial não mudaria a rotina do planeta. Até o fedor seria comum, demorando 10 a 20 segundos para se dissipar no ar, como qualquer peido individual.



*Qual é o elemento químico mais perigoso?
A periculosidade dos elementos químicos depende de vários fatores. "Alguns elementos podem ter uma toxicidade alta e oferecer um risco baixo em função das condições da exposição", diz Elizabeth Nascimento, toxicologista da USP. É o caso do plutônio, considerado pelo Guinness o elemento mais perigoso por poder ser usado em bombas atômicas. Mas ele é raríssimo na natureza - é pouco provável que você o encontre por aí. Outros critérios que influenciam o grau de perigo são dose, concentração, solubilidade, tamanho, forma de contato, tempo e freqüência da exposição e até mesmo a sensibilidade de cada pessoa à substância.

Maus elementos
Na tabela periódica, até elementos aparentemente inofensivos podem se tornar uma ameaça

AGENTES DUPLOS
Sódio, potássio, cálcio e magnésio são essenciais para o corpo, mas uma só gota de potássio na corrente sanguínea mata em segundos. Ele acaba com a diferença de carga elétrica que existe entre as partes interna e externa das células, fundamental para a transmissão dos impulsos nervosos. Isso impede a contração muscular e o coração pára de bater


HEAVY METAL
O grupo dos metais tem venenos como o arsênio e elementos que intoxicam por acumulação. Nosso corpo não consegue excretar sais de mercúrio, cádmio, cromo, manganês e chumbo que ingerimos pela água ou pela respiração. Aí, eles vão se acumulando e podem causar distúrbios neurológicos, respiratórios, renais e até matar






 ONDAS FATAIS
Na turma do fundão da tabela, muitos elementos dos grupos de lantanídeos e actinídeos são radioativos: seu núcleo emite ondas de energia que atravessam nossa pele e atrapalham o funcionamento das células, causando câncer. Nesse grupo se encontram vilões famosos, como o urânio das usinas nucleares e o plutônio das bombas atômicas.




GÊNIOS DO MAL
O grupo dos halogênios inclui flúor e cloro, que, diluídos a menos de 1% na pasta de dentes e na água, nos protegem de bactérias. Mas algumas baforadas de ar com cloro a 0,1% são fatais. No pulmão, os elementos desse grupo reagem com água e formam ácidos fortes, que corroem tudo. O gás mostarda, usado na Primeira Guerra Mundial, era puro gás cloro.





*É possível fazer plástico sem usar petróleo?
Sim! Os biopolímeros são plásticos produzidos a partir de matérias-primas renováveis como cana-de-açúcar, milho, óleos de girassol, soja e mamona. Esse material é tão versátil quanto os derivados de petróleo, podendo se transformar tanto em plásticos duros como em versões que parecem borracha. A grande vantagem dos biopolímeros é que eles se decompõem muito mais rápido, não emporcalhando o meio ambiente por dezenas de anos. "As bactérias decompositoras não têm enzimas para digerir os polímeros feitos a partir do petróleo. Já os biopolímeros são bem mais familiares para elas", afirma a pesquisadora Marilda Taciro, do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT). Enquanto um plástico feito de petróleo leva em média 40 anos para se decompor, os biopolímeros demoram no máximo três. Segundo o IPT, cerca de 270 mil toneladas de bioplásticos já são fabricados por ano e, até 2015, a produção pode chegar a 1 milhão de toneladas. Ainda assim, será muito pouco se compararmos com a produção atual de plástico petroquímico, que é de 180 milhões de toneladas/ano! Como a escala de fabricação ainda é pequena, 1 quilo de biopolímero custa por volta de 4 dólares, preço até quatro vezes maior que o plástico derivado do petróleo.








*Como se faz gelo-seco?
Antes de saber como o gelo-seco é fabricado, você precisa saber que, ao contrário do gelo "molhado", ele não é feito de água (H2O), e sim de dióxido de carbono, o CO2 que expelimos na respiração. Se na forma gasosa o CO2 é o famoso gás carbônico, no estado sólido ele é o gelo-seco que sorveteiro usa para o picolé não derreter na praia. Para fabricá-lo, é preciso coletar matéria-prima. Embora o gás carbônico esteja presente na atmosfera, os fabricantes não o retiram do ar, e sim do "lixo" da produção de outras substâncias A vantagem do gelo-seco em relação ao "molhado" é que ele se mantém a uma temperatura média de -80 ºC. Ou seja, ele é muito mais "gelado" do que o gelo "molhado". Uma última - e óbvia curiosidade: você sabe por que o gelo-seco tem esse nome? É porque, quando aquecido, ele passa direto do estado sólido para o gasoso, sem virar líquido.



*Se para haver combustão é preciso ter oxigênio, como o Sol é uma bola de fogo se no espaço não existe esse gás?
Bem, o fato é que o Sol não é uma bola de fogo. Na verdade, a luz e o calor que sentimos daqui da Terra nada mais são do que o resultado do gás hidrogênio aquecido a 2 milhões de graus Celsius. A essa temperatura, qualquer coisa libera energia na forma de luz e calor. Por isso, temos a impressão de que o astro é feito de fogo. A diferença é que a chama que sai das fogueiras é um dos produtos da combinação de certos compostos, como madeira, álcool ou gasolina, com o oxigênio da atmosfera. No caso do Sol, a energia surge de fusões nucleares. A violenta pressão no interior da estrela faz com que átomos de hidrogênio se juntem para formar átomos de hélio. Essa união também libera luz e calor, mas numa escala incomparavelmente maior.          


A turma NM222 dedica esse blog ao Professor Léo Allen