Este blog foi desenvolvido com o intuito de explicar de forma clara e sucinta um tema discutido além dos laboratórios. Através de um grupo de super-heróis mostramos como as energias que usamos hoje, mesmo algumas poluentes, são super importantes para o mundo. Já fizeram e fazem história. Cada super-herói e seu mascote representam uma forma de energia que utilizamos. Além dessa Super Liga Energética, temos também curiosidades da química, vídeos explicativos e muito mais...


Aprenda, pesquise e divirta-se neste território onde

sempre rola uma Química!

Desastres Ecológicos





Derrame do Prestige (2002) - Presente de grego
Em novembro de 2002 o petroleiro grego Prestige naufragou na costa da Espanha, despejando 11 milhões de litros de óleo no litoral da Galícia. A sujeira afetou 700 praias e matou mais de 20 mil aves. Meses seguintes ao desastre, o submarino-robô Nautile soldou o navio afundado a 3 600 metros de profundidade. Mas, como a vigilância diminuiu, os ambientalistas alertaram que vazamentos pequenos ainda podiam acontecer.

Queima de petróleo no golfo Pérsico (1991) - Crime de guerra
Obrigado a deixar o Kuwait, nação que havia invadido, o ditador iraquiano Saddam Hussein ordenou a destruição de cerca de 700 poços de petróleo no país. Mais de 1 milhão de litros de óleo foram lançados no golfo Pérsico ou queimados. Como a fumaça dos poços bloqueou a luz do Sol e jogou um mar de fuligem no ar, ao menos mil pessoas morreram de problemas respiratórios. A mancha viscosa de 1 500 km2 matou 25 mil aves e emporcalhou 600 quilômetros da costa. Como o petróleo se infiltrou no solo, as sementes não germinam, 40% da água subterrânea foi contaminada e a terra quase não absorve água.

Derrame do Exxon Valdez (1989) - Gelada ecológica
Em março de 1989, o petroleiro Exxon Valdez colidiu com rochas submersas na costa do Alasca e deu início ao mais danoso derramamento de óleo por um navio. O saldo do despejo de 40 milhões de litros de óleo incluiu 100 mil aves mortas e 2 mil quilômetros de praias contaminadas. O problema se agravou porque, no frio, o óleo demora a se tornar solúvel e ser consumido por microorganismos marítimos - a biodegradação ocorre com eficácia apenas a partir dos 15 ºC. Apesar da limpeza, que mobilizou 10 mil pessoas, cerca de 2% do petróleo continuam poluindo a costa da região.

A turma NM222 dedica esse blog ao Professor Léo Allen