As pastilhas de energia ficam dentro do reator nuclear. Na fissão, os prótons e os nêutrons do núcleo do átomo de urânio são ligados por uma energia enorme – a energia nuclear. Quando um nêutron atinge o átomo, a ligação se rompe, o núcleo se divide em dois, liberando radiação e calor. Cada átomo libera também 2 ou 3 nêutrons – que vão dividir outros átomos, criando uma reação em cadeia.
Uma corrente de água sob pressão atravessa o reator captando o calor liberado durante a fissão nuclear. Esse calor vai para outra câmara, o vaso de pressão. A água ali dentro superaquece e vira vapor a alta pressão, que vai girar as turbinas da usina.
Depois da reação nuclear, a usina é igual a qualquer termoelétrica. A turbina turbian é o contrário de um motor elétrico. Em vez de a energia elétrica virar movimento, como num liquidificador, o movimento vira energia elétrica.

A contenção, uma parede de aço e concreto, protege o mundo do reator e o reator de quedas de aviões, raios ou ataques aéreos. Se houver vazamentos, eles dificilmente saem da contenção.
Depois de passar pela turbina, a água do vaso de pressão é resfriada com água fria. É por isso que, geralmente, as usinas nucleares são na beira de um rio ou na praia, como em Angra dos Reis. Parte dessa água do mar vira vapor, que sai pela chaminé da torre de resfriamento.