O governo pretende criar a Petro-sal. Esta estatal não seria destinada a exploração direta do petróleo  mas administraria os mega-campos e a contratação de empresas petrolíferas para explorá-los em parceria de 30 % com a Petrobras ( podendo esta adquirir um direito maior através dos leilões). A  Petrobras poderá explorar sozinha, sem licitação, alguns campos escolhidos pela União. Provavelmente a Petrobras ficará responsável pela gestão da parte do petróleo que ficará como pagamento para o governo no novo modelo de partilha e produção.

Excepcionalmente no pré-sal será usado o sistema de partilha de produção dos campos ainda não leiloados, no qual o “óleo excedente” extraído será dividido entre os sócios. Nas outras áreas de exploração será mantida a concessão pública, nela a empresa que ganha o leilão fica com todo o petróleo explorado e paga royalties e participação especial à União.
Todo o lucro da estatal será transferido para o Fundo de Responsabilidade Social, cujo capital será aplicado em ações, títulos, e projetos de infraestrutura e seus rendimentos serão destinados, a saúde, educação, cultura, tecnologia, ciência e meio ambiente. Contudo as  petroleiras não poderão esperar o desconto de todos os custos antes de iniciar o repasse de óleo para o governo. Será estabelecido um limite nesses descontos a cada ano, para que a nova estatal comece a receber mais rápido o possível parte de sua produção no consórcio.
 Haverá um bônus de assinatura, fixo para todas as petroleiras que disputarem o leilão. Quem ganhar o deverá pagar esse valor devidamente previamente.


Há quatro princípios já definidos sobre a nova legislação:
1)    O pais não vai ser um exportador de óleo bruto, mas de derivados do petróleo;
2)    Os recursos gerados pelo pré-sal serão aplicados em educação, ciência e tecnologia;
3)    A política de royalties- pago a Estados e a municípios pela exploração de petróleo na região- será alterada para a melhor distribuição da riqueza